Reserva de Emergência: mude velhos hábitos e abra portas para novas possibilidades

Nunca sabemos quando vamos passar por algum imprevisto, não é mesmo? Caso contrário nós ficaríamos preparados e, consequentemente, não seria mais um imprevisto! Situações como perdas de emprego, doenças, acidentes podem ser desesperadoras quando não se tem uma reserva de emergência para segurar a barra por um tempo.
Por isso, uma das atitudes que todos nós deveríamos tomar é a de guardar um dinheirinho para ser usado em situações emergenciais. Pois dessa forma, teremos mais chances de resolver a situação de maneira mais tranquila, sabendo que temos como sobreviver por um período de tempo.
Então, que tal começar a se organizar para guardar uma quantia todo mês e começar a fazer um “pé de meia” para ser usado em situações de emergência? Se você não sabe por onde começar, venha com a gente que vamos te contar.
Estabelecendo prioridades
O primeiro passo é definir o que é e o que não é prioridade para você, pois esse valor de emergência só poderá ser usado quando houver um imprevisto e a utilização dessa reserva for inevitável.
Para estabelecer essas prioridades, primeiro você deve listar as necessidades e calcular o quanto da sua renda será investida nesse custo de sobrevivência, para isso separe suas despesas como água, luz, internet, condomínio, supermercado e outras despesas fixas e indispensáveis como estas e calcule essa média de gastos mensal.
O próximo passo, depois que se descobre o quanto é necessário para custear seus gastos indispensáveis, é multiplicar esse valor por 4, no mínimo, pois dessa forma será possível sobreviver com essa reserva de emergência por pelo menos 4 meses sem se desesperar.
Lembre-se que usar esse dinheiro, sem uma necessidade extrema, é expressamente proibido. Então, nada de cair em tentações e usar sua reserva para fazer algo dispensável. Quer comprar um sapato, um celular novo ou trocar os pneus do carro? Planeje-se para isso, ok?
Como criar essa reserva de emergência?
Tente guardar pelo menos 10% da sua renda mensal. Porém, é importante lembrar que primeiro é necessário pagar o que se deve e só com o restante estabelecer o quanto será destinado para a reserva de emergência.
Vamos te dar algumas sugestões que podem te ajudar a fazer esse “pezinho de meia”:
- Crie uma parcela mensal de algo ilusório, que não pode ser pago com atraso, e procure honrar com pontualidade;
- Faça um levantamento de gastos e veja onde é possível diminuir gastos;
- Rendas e ganhos extras inesperados devem ser poupados, quando possível;
- Para não comprometer o lazer e a qualidade de vida, procure realizar atividades gratuitas, dispense os gastos com delivery e faça você mesmo o seu lanchinho!
Seja determinado e resista às ofertas da sociedade de consumo na qual vivemos, que cria, o tempo todo, ofertas e situações para que gastemos sem necessidade!
Certamente, essa reserva de emergência será sua mão amiga na hora da necessidade!